Angkor é a antiga capital do Império Khmer e está sediada nas proximidades da cidade cambojana de Siem Reap. Teve seu apogeu entre os séculos X e XV, quando desenvolveu grandiosas obras da arquitetura Khmer, principalmente no reinado de Jayavarman VII. Moderna e bem desenvolvida para os padrões da época, foi a maior cidade do mundo, com capacidade para abrigar 1,5 milhões de habitantes. Para se ter uma idéia, a segunda colocada era Tikal, no México, que podia comportar em torno de 100 mil habitantes.
Sua decadência começou no século XV, quando a cidade se rendeu após intensas invasões tailandesas e vietnamitas. A cidade foi arrasada pelos inimigos, obrigando os sobreviventes a abandoná-la e ir em busca de novas terras, quando então se instalaram em Phnom Penh e a transformaram na nova capital do império.
Sua decadência começou no século XV, quando a cidade se rendeu após intensas invasões tailandesas e vietnamitas. A cidade foi arrasada pelos inimigos, obrigando os sobreviventes a abandoná-la e ir em busca de novas terras, quando então se instalaram em Phnom Penh e a transformaram na nova capital do império.
Passaram-se mais de 500 anos até que alguém voltasse à região de Angkor, quando pesquisadores franceses, ao estilo Indiana Jones, redescobriram a cidade com construções incrivelmente intactas.
Todas as construções que restaram, sejam elas em excelente estado ou em ruínas, tratam-se de templos religiosos, devido ao costume da época de permitir que apenas deuses tivessem casas com materiais não-perecíveis. Até mesmo reis e membros da realeza tinham suas casas feitas de madeira, que nada restaram depois das invasões inimigas e da ação intempérica.
O que se produziu durante o apogeu da cidade não existe em nenhum outro lugar do mundo. Além de estar em meio à densa floresta tropical, as construções são complexas demais para um período em que a tecnologia na região era escassa e os recursos, difíceis. Dentre os títulos recebidos, é tido como o maior complexo religioso existente na face da Terra e também o maior exemplo da arquitetura Khmer.
Por todos estes motivos, na minha opinião, Angkor deveria ser considerado uma das 7 maravilhas do mundo moderno. Sua beleza e importância está anos-luz de alguns eleitos, como nosso Cristo Redentor. Penso que neste concurso o que mais vale é um bom marketing, coisa que o Brasil fez bem e o Camboja certamente não.
O ideal é ficar de 2 a 3 dias na cidade e a melhor forma de conhecer os templos é com carro (USD 35/ dia). No calor e alta umidade da floresta tropical, nada mais aconchegante que receber o frescor do ar condicionado e chegar renovado no próximo templo. De tuk-tuk (USD 15/dia) é quente, come-se muita poeira e além disso, muito lento. O bom desta opção é que no caminho, que também é bem interessante, dá para tirar fotografias melhores do que no carro. Ainda existe aqueles que alugam uma moto, o que parece ótimo e independente, mas arriscado para ficar perdido. E há também aqueles que encaram ir de bicicleta, mas há que ter disposição para pedalar no mínimo 50 km por dia, pois os atrativos são distantes uns dos outros e ainda corre o mesmo risco de quem aluga a moto: ficar perdido!
Seja qual for a opção escolhida, todo turista fica embasbacado com a beleza e magia do lugar. É mesmo incrível!
O que não pode faltar na viagem para Angkor: óculos de sol, chapéu, filtro solar, repelente, máquina fotográfica, água e muuuuita disposição para encarar alguns dos 200 templos existentes, do total de quase 2 mil ruínas catalogadas nas imediações. Os melhores deles, virão à seguir nos próximos posts.
Veja todas as dicas de viagem para o Camboja:
4 comentários:
Obrigada por mais esta linda colecção de fotos.
Beijinhos (os das Caldas são doce popular)
Mais um show de post, adorei!
Sabe que até hj nao entendo o porquê do Cristo ser umas das 7 maravilhas?
Bjoks
Oi, Fê
Sou repórter do jornal Zero Hora, do RS, e estou fazendo matéria sobre blogs de viagem. Queria conversar contigo. Pode me mandar um e-mail para a gente conversar? É patricia.rocha@zerohora.com.br
Oi, Fê
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